
Projetos de Pesquisa
Conheça um pouco mais a respeito de alguns de nossos principais projetos concluídos e em andamento.

Da alma samurai aos monges de Shaolin: produção audiovisual de artes marciais asiáticas no século XX. Projeto de pesquisa que agrega estudos de Iniciação Científica e de Mestrado Profissional sobre a presença das artes marciais asiáticas na cultura de massas e na indústria cultural da contemporaneidade. Atualmente, envolve estudos sobre a construção dos mitos a respeito de samurais e monges guerreiros no cinema da segunda metade do século XX. Agregou, recentemente, uma pesquisa de Mestrado Profissional sobre o uso do jogo eletrônico Ghost of Tsushima para o ensino de História do Japão em forma de vídeos de gameplay pelo Youtube.

Sun Lutang e Morihei Ueshiba: mito, maravilha e mistério na modernização das artes marciais asiáticas. China e Japão (1860-1969). Este é um projeto de pesquisa que busca, por meio de investigação documental e estudos autoetnográficos, compreender a linguagem poético-espiritual de duas expressões modernas de artes marciais asiáticas concebidas na primeira metade do século XX: o Taijiquan Sun, do Mestre Sun Lutang (China), e o Aikido, do Mestre Morihei Ueshiba (Japão). A pesquisa busca demonstrar a compatibilidade do discurso mágico, mítico e maravilhoso com projetos de modernização das artes marciais em um contexto de transformações da cultura e da educação na China e no Japão em diálogo com a modernidade "ocidental".

A presente pesquisa tem como temática a assimilação do Taijiquan como prática social/cultural de cuidado somático, ligada à saúde e ao bem-estar, na contemporaneidade, com foco especial no Brasil entre os anos 70 e 90 do século XX. Analisa manuais específicos que circularam no Brasil durante este período. Foram escolhidas, nesse sentido, obras paradigmáticas de duas vias de diálogo cultural com a cultura médica e corporal chinesa no mundo globalizado: a “via disaspórica”, relacionada à produção de mestres chineses imigrantes no Brasil (no caso, o Mestre Wu Chao-Hsiang, do Rio de Janeiro) sobre o Taijiquan; e a “via sinológica”, relacionada à produção de intelectuais do “ocidente” (no caso, uma intelectual francesa, Catherine Despeux) traduzida, editada e reeditada no Brasil sobre o Taijiquan. Por meio de perspectiva transdisciplinar ancorada, sobretudo, na Filosofia Somaestética, na História da Cultura Marcial Chinesa e da Antropologia das práticas corporais taoístas, pretende-se compreender as condições históricas e culturais que permitiram ao Taijiquan ter sido integrado às práticas de cuidado da saúde no Brasil, abrangendo suas conexões com novas formas contemporâneas de espiritualidade, de sensibilidade, de fruição da alteridade e de conscientização corporal, dentre outras.
Projetos de Extensão
em andamento

Todos os Domingos, aulas abertas de Taijiquan no Parque do Sabiá (9 às 11h)
Tai Chi No Parque - Nutrir a Vida - Cultivar o Caminho




